Os Versos da Diáspora: Um cabo-verdiano em chão itálico
Hipólito Daniel Soares, em “Os Versos da Diáspora: um cabo-verdiano em chão itálico”, é bem o testemunho de um autor que exibe no livro de estreia a força de uma construção poemática de elevada maturação, de um escritor que metaforiza a sua condição diaspórica e, através dos versos, reflete a saga da caboverdianidade, espaço-limite no qual busca o equilíbrio entre o seu universo cabo-verdiano e o também seu pluriverso mundo, pois não se pense a sua poesia unicamente pela perspectiva do telurismo de apego à terra e do conflito contigencial. Estão também presentes, para além da mundividência de navegador de Sete Mares, sinais da inquietação metafísica e fragmentos de interrogações, obsessões e perplexidades.
Hipólito Daniel Soares, em “Os Versos da Diáspora: um cabo-verdiano em chão itálico”, é bem o testemunho de um autor que exibe no livro de estreia a força de uma construção poemática de elevada maturação, de um escritor que metaforiza a sua condição diaspórica e, através dos versos, reflete a saga da caboverdianidade, espaço-limite no qual busca o equilíbrio entre o seu universo cabo-verdiano e o também seu pluriverso mundo, pois não se pense a sua poesia unicamente pela perspectiva do telurismo de apego à terra e do conflito contigencial. Estão também presentes, para além da mundividência de navegador de Sete Mares, sinais da inquietação metafísica e fragmentos de interrogações, obsessões e perplexidades.