Flor de Basalto – Madalena Brito Neves
Neste livro de estreia de Madalena Neves, percebe-se, no convívio das línguas cabo-verdiana e portuguesa irmanadas em identidade, um aturado exercício de criação, em sintonia aliás com os ditames de percuciente labor e entrega que orientam a criação poética. E isto é evidente, na obra em apreço, a dois níveis: primeiro, os versos são como que esculpidos, calmamente esculpidos, dir-se-ia numa busca de compaginação estética com o ofício do vento no basalto das ilhas.
Neste livro de estreia de Madalena Neves, percebe-se, no convívio das línguas cabo-verdiana e portuguesa irmanadas em identidade, um aturado exercício de criação, em sintonia aliás com os ditames de percuciente labor e entrega que orientam a criação poética. E isto é evidente, na obra em apreço, a dois níveis: primeiro, os versos são como que esculpidos, calmamente esculpidos, dir-se-ia numa busca de compaginação estética com o ofício do vento no basalto das ilhas.